sábado, 24 de maio de 2008

Mapa Estrutural

Estudo sobre sombras

Bem, todos utilizamos o conceito de sombra para estudar as fases da lua, os eclipses...
Achei fantástico descobrir que o conceito d sombra para as criançs não é algo tão óbvio assim. Encontrei uma publicação de um trabalho cuja proposta era de fazer uma investigação sobre como os alunos resolveriam o problema de fazr com objetos de formas diferentes, sombras iguais (http://64.233.169.104/search?q=cache:5s6v3cvEgvgJ:www.fsc.ufsc.br/ccef/port/12-1/artpdf/a1.pdf+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br)
Descobri a partir da leitura que estudos de Piaget fundamentam que até os cinco anos a criança pensa que a sombra sai do objeto, que ela vem da noite, das árvores ou do canto do quarto. Com 6, 7 anos, pensam que é uma substância que sai do objeto (olha que coisa fantástica!). Aos 8 anos, compreendem que sombra deve-se à falta da luz, mas continuam a entendê-la como emanação. Aos 9 anos, negam a existência de sombra à noite ou sem luz, a sombra se torna ausência de luz. GUesne interroga alunos de 13, 14 anos, que entendem sombra como reflexo (considerando semelhança da sombra e forma do objeto), mas confundem a luz com seus efeitos, dizendo que sombra é uma luz mais escura. Descobri também que o primeiro nível de ação de uma criança sobre um objeto é para conhecê-lo e entender como funciona. Daí a importância do manuseio livre antes das atividades.
Com a família, não fiz grandes descobertas...assim como as crianças, apesar de saber que conforme a localização da luz, formar-se-iam novas sombras, acredite, não tinha concebido sombras diferentes das formas geométricas.
Lendo o resultado da pesquisa com aquelas crianças de 8 a 10 anos, descobri como tornar a sombra do quadrado grande e do pequeno iguais a do retângulo. (Como sou pateta! Não me ocorreu isso. Nem a família...) Mas não me conformo, que assim como a turma da pesquisa, não consegui fazer o quadrado pequeno e o círculo grande terem sombras iguais....COMO?
Ah, e que tal descobrir que duas sombras se atraem, deformando para isso uma delas? E sabe por quê? Porque os raios do sol não são paralelos, fazendo com que as bordas não sejam bem definidas... Para saber mais, leia...
http://64.233.169.104/search?q=cache:4VPlCP15rK8J:www.if.ufrgs.br/~lang/Sombras.pdf+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=18&gl=br
E alguém descubra uma forma de contar ao cérebro que a sombra não faz parte do nosso corpo! Leia o último site indicado. É de rir...

Retomando...Sites muito bons!
As atividades de conhecimento físico: um exemplo relativo à sombra:
http://64.233.169.104/search?q=cache:5s6v3cvEgvgJ:www.fsc.ufsc.br/ccef/port/12-1/artpdf/a1.pdf+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br

Leitura de fábulas com sombras de cenários e personagens:
http://64.233.169.104/search?q=cache:8OWJG8Y74LAJ:www.centrorefeducacional.com.br/lefabul.htm+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=11&gl=br

A atração entre as sombras:
http://64.233.169.104/search?q=cache:4VPlCP15rK8J:www.if.ufrgs.br/~lang/Sombras.pdf+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=18&gl=br

Seu corpo acha que sua sombra faz parte dele:
http://64.233.169.104/search?q=cache:BslaHRKkGNgJ:www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp%3Fcod_noticia%3D1301+texto+atividade+sombra&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=63&gl=br

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Planejamento – Mapa Estrutural

PLANEJAMENTO

  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  


 

Conhecimentos Objetivos Concepções

Prévios infantis

 


 


 

Conteúdos Conhecimentos

Históricos


 

Hipóteses


 


 

Atividades didático-pedagógicas


 


 

Problematizações


 


 

AVALIAÇÃO


 

SONHOS ESCOLHAS

Planejamento – Mapa Estrutural

PLANEJAMENTO

  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  


 

Conhecimentos Objetivos Concepções

Prévios infantis

 


 


 

Conteúdos Conhecimentos

Históricos


 

Hipóteses


 


 

Atividades didático-pedagógicas


 


 

Problematizações


 


 

AVALIAÇÃO


 

SONHOS ESCOLHAS

PLANEJAMENTO

  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  

Aceitei o desafio: quem é Mnemosyne?



Mnemosyne
Data de nascimento: Grécia Antiga
Filiação: Urano e Gaia (Céu e Terra)
Irmãos: Chronos e Okeanos (Tempo e Oceano)
Características: Deusa da memória
Ela teve de Zeus as Noves Musas:
* Clio (a quem confere fama) era a musa da História.
*Euterpe (a que dá júbilo) era a musa da poesia lírica.
* Tália (a festiva) era a musa da comédia.
* Melpômene (a cantora) era a musa da tragédia.
* Terpsícore (a que adora dançar) era a musa da dança.
* Érato (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico.
* Polímnia (a de muitos hinos) era a musa dos hinos sagrados e da narração de histórias
* Urânia (celeste) era a musa da astronomia.
Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloqüência.

O poço de Mnemosyne fazia os mortos, que dele bebiam, relembrar suas vidas, o oposto do poço de Lethe, que os fazia esquecer.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Estudos Sociais - Teoria e prática

Sinto uma necessidade imensa em registrar o que leio e abstraio.
Por isso desejo ir publicando as leituras dos capítulos de "Estudos Sociais - teoria e prática" de Aracy Antunes, Heloisa Menandro e Tomoko Paganelli.

Capítulo 1 – Os grupos sociais

Lendo o material de Estudos Sociais fazendo referência ao fato de sempre pertencermos a um grupo e levarmos marcas da vida social que levamos, lembrei-me dos textos de psicologia que falam sobre o homem ser fruto do meio e os debates que estas afirmações causam.
Fiquei pensando o quanto deve ser difícil a um pré-adolescente e a um adolescente,q eu buscam grupos para adquirirem auto-afirmação, conscientizarem-se de que pertence a um grupo, mas devem manter a sua individualidade no grupo, indo não somente ao encontro, mas por vezes agindo de forma contrária às idéias do grupo.
Aderimos a um grupo por três motivos: interesses comuns, objetivos comuns e atividades afins.
Consequentemente, pertencemos a diversos grupos e há uma hierarquia dentre eles conforme nossas prioridades.
Achei fantástica a proposta de trabalhar a criação de regras e normas a partir do estudo dos grupos, observando-os, definindo quem participa deles, que tipo de normas seguem.

Capítulo 2 – A socialização da criança

Sempre acreditei que a auto-estima tinha relação direta com o rendimento escolar e nesse capítulo afirma-se que o bloqueio das relações sociais e afetivas na família ou na escola pode conduzir ao bloqueio cognitivo.
Cheguei a achar engraçado ao ler a afirmação dos autores de que apesar da socialização ser um objetivo em toda escola, a realidade da maioria são auditórios de individualidades isoladas, com crianças sentadas enfileiradas.
Eu não sei trabalhar em grupos. Estudante de uma escola elitizada, sempre sobrei. Por auto-defesa, aprendi a me fechar e tenho facilidade de trabalhar sozinha.
Interessante perpassar as fases de socialização da criança:
• Anomia –primeiros anos de vida. Ainda não conhece as regras do mundo adulto e não repete a trangressão das mesmas por ter sofrido sanção, agindo por reflexo condicionado, não por compreensão da proibição.
• Heteronomia – séries inicias da escolarização. A criança é coagida a seguir as regras, mas ainda não as compreende e assimlia. Segue-as por formação de hábitos, conselhos, observação,l imitação ou por castigo, sanção. A criança sabe quando infringiu as regras e tenta esconder a infração para não sofrer a repressão, processo natural que deve ser combatido através do debate das regras do grupo. Seria incorreto o professor agir de forma autoritária. O fundamental não é dizer “não”, mas explicar “por que não”.
• Autonomia: reconhece as regras e não precisa ser obrigada a cumpri-las. Responde perante o grupo e assumi os riscos e conseqüências dos seus atos. Relaciona-se considerando o respeito mútuo.

O que mais chamou-me a atenção foi a contradição com um pensamento que eu tinha, reforçando a necessidade do estudo e o conhecimento da teoria para a boa prática. Antes da leitura deste texto, via como mau caratismo a criança tentar esconder uma infração. Aprendi que é um processo natural e que devo auxiliá-los a compreenderem a importância das regras na manutenção dos direitos de todos e auxiliá-los a se apropriarem das regras dos grupos dos quais são integrantes.
Ser repressivo e autoritário gera homens rebeldes ou passivos, não cidadãos conscientes de seu papel. Então sugere-se ao professor criar regras conjuntamente, fixá-las na sala,avaliá-las e por votação alterá-las e distribuir semanalmente pequenas tarefas a uma equipe.
É participando da criação de regras do seu grupo e observando as regras de grupo dosm quais pertença, que a criança compreenderá o seu papel em cada um deles.

Do acaso à intenção em Estudos Sociais

Reflexões e produção textual a partir da leitura do texto “Do acaso à intenção em Estudos Sociais”, de Maria Aparecida Bergamaschi


É indiscutível a importância do planejamento visando uma proveitosa prática pedagógica. Já dizem os ditos populares, que quem não sabe para onde vai, não chega a lugar algum. Ter ciência do tipo de conhecimento e consciência que se prentende gerar em nossos alunos é ponto de partida para o estudo de qualquer temática. Sujeitar-se a uma relação de conteúdos programáticos sem refleti-los e ponderar sobre eles é exonerar-se da responsabilidade dos conhecimentos e pensamentos gerados através dos mesmos.
Segundo Maria Aparecida Bergamaschi, “Madalena Freire (1997) enfatiza que, ao planejar, deve-se sonhar e é nesse instrumento chamado planejamento que professores e professoras podem colocar o sonho das aprendizagens que desejam para o grupo de alunos e alunas com que atuam, materializando, no plano de trabalho, suas intenções. Um sonho que joga o olhar para frente, para ações que imagina necessárias, ao vislumbrar situações que precisam ser transformadas pela atuação cidadã dos alunos e alunas. “
É fundamental conhecer o passado, para entender o presente e construir o futuro, não incorrendo nos mesmos erros. Mas planejar deve ser um ponto de partida e um elemento norteador, não um roteiro pré-fixado inquestionável e livre de ajustes.
Não tenho muitas lembranças de vivências escolares. Mas recordo-me de cada passeio ao sítio da escola e a praças e as aventuras ocasionadas pelos mesmos. Prova, de que é a prática que se eterniza. Assim como também recordo de um esforço imenso em despertar o civismo e de uma galeria de fotos heróis que conheci no Ensino Fundamental e que no Ensino Médio me incitaram a questionar, rfato que me remete a um certo preconceito de professores de área frente aos do Currículo. Mas foi somente no Ensino Médio qwue tive acesso a museus.
Engraçado, me lembro de odiosas bolas (aliás, minúsculas e onfinitas bolinhas) de crepon para serem utilizadas para preencher uma enorme e estúpida folha de ofício com a bela Bandeira do RS. Mas sus histórias e mistérios de seus símbolos não me foram apresentados.
As lembranças das séries finais são de uma pesquisa sobre o plebiscito e de4 um professor que não lia os trabalhos (acredite, os diabólicos o testaram), mas dava notas pela quantidade de folhas redigidas, sem questionar muito o conteúdo.
Como aluna percebi e como estudante de Magistério reafirmei que é a curiosidade em desvendar algo interessante e o interesse de dar sentido ou importância às minhas vivências que estimulam e impulsionam a aprendizagem. Lembro-me de uma professora que nos dizia no Magistério que se havíamos pedido um material de observação ou matéria-prima e os alunos não trouxeram é porque não soubemos envolvê-los.
Quanto à interdisciplinariedade e a agregação de conteúdos, recordo-me do meu período de estágio de Magistério, onde um dia entrando na sala de aula, um dos meus alunos disse “Ah, não. Água de novo?”. Há que se saber a hora de parar ou ser motivador a ponto de tornar significativo a permanência numa temática. Eu não soube.
Além de partir da prática dos alunos, considerando, refletindo e provocando a reavalição dos seus conceitos, é fundamental ultrapassar o senso comum e aprofundar o estudo, resultando em novos conhecimentos.
Quanto ao que se deve ensinar em estudos sociais, acredito que deve-se estudar a história da criança, da família e a realidade da comunidade onde a escola está inserida e a partir dela seguir em direção a demais acontecimentos da Cidade, do estado, do país. O mais difícil é desenvolver a noção de temporalidade e para isso só auxiliando a criança a compreender o ciclo vital.
Minha filha de 2 anos levou fotos de quando era recém nascida para a creche onde estuda, para iniciarem um estudo sobre a história de vida deles. Sabendo que ela não tem abstração, mandei uma foto onde ela parece comigo e com o pai, para que tenha mais facilidade de assimilar que o nenê da foto é ela. Mas confesso que subestimei sua capacidade de abstração, pois ela ao ver no hospital a logomarca do meu trabalho num cartaz, apontou dizendo “Trabalhinho da mamãe”.

X Congresso Internacional de Cidades Educadoras



Tive o privilégio de participar de 24 a 26 de abril de 2008, do X Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em São Paulo, do qual se fizeram presentes 756 pessoas de mais de 60 cidades do mundo.
O Congresso foi um grande evento realizado pela Prefeitura de São Paulo e a AICE - Associação Internacional de Cidades Educadoras, cuja presidência encontra-se em Barcelona, na Espanha.
Com painelistas de Portugal, México, França, Espanha e Brasil, pude perceber o quanto a educação deixou de ser uma obrigação do Estado, para tornar-se um compromisso de todo cidadão.
Firmando contatos em busca de trocar experiências em diversas partes do mundo, descobri que de Portugal, por exemplo, vieram uma secretária de educação, uma liderança de ONG e dentre outros tantos, o que mais me chamou a atenção: um bombeiro.
No Congresso trabalhou-se muito a necessidade de construirem-se redes sociais e reforcei meu pensamento de que a educação é a base de tudo.
Tendo acesso a projetos de várias partes do mundo, percebi um esforço em despertar a consciência ambiental, em ofertar atividades no contra-turno escolar e de promover ações de cidadania.
Fiquei encantada ao ser entrevistada por adolescentes do Projeto Imprensa Jovem do governo de SP. Trata-se de um projeto com radialistas e jornalistas mirins que acompanham grandes eventos paulistas, com gravadores, máquinas fotográficas, etc.
Encantei-me também no setor pôsteres, onde Sapiranga não perderia pra ninguém com seus projetos formidáveis...
E conheci tantos outros interessantes...
Por exemplo, o Jovem Empreendedor, projeto no qual os alunos no contra-turno produzem produtos e os vendem. Fantástico!
Voltei de lá com um mega livro cheio de projetos desenvolvidos no mundo todo, que assim que voltar às minhas mãos, desejo ler de cabo a rabo...visto que eram muitas salas com muitos projetos e não havia como ter acesso a mais de uma, na mesma hora, claro.
Acho que seria bacana a UFRGS reproduzir uma cópia para disponibilizar na universidade. Acreditem: foi um grande congresso! E o material é riquíssimo!

Para saber mais, visite o site:

http://dnanet.dna.com.br/aice/site/default.asp

Projeto de aprendizagem

Estou bastante motivada com o meu plano de estudos. Adorei a experiência de alfabetizar e sinto necessidade de pesquisar mais o assunto a fim de quando retornar à sala de aula, regressar muit bem preparada. Já iniciei as leituras e me surpreendi ao descobrir que Emília Ferreiro esteve em Porto Alegre em 2001. Que fantástico! Já descobri também um site paulista referente a uma capacitação desse tema: http://cenp.edunet.sp.gov.br/letravida/#
Escolhi outra temática, mas estou tendo um mpouco de dificuldades em encontrar exatamente meu objeto de estudos desta temática: interpretação do desenho infantil.
Já li bastante resenhas e reportanges referentes à gradativa evolução do desenho infantil. Descobri que inicialmente, visto que somente considerava-se o aspecto estético, haviam estudos sobre os erros e imperfeições do desenho infantil.É no final do século XIX, após as descobertas de Jean Jacques Rousseau sobre a forma singular da criança pensar que iniciam os pimeiros estudos sobre as fases do desenho infantil. Estou descobrindo as teorias de Luquet, Marthe Berson e relendo Piaget. Mas além do imprescindível teor científico sobre o desenvolvimento, desejo encontrar no desenho mais um mecanismo para conhecer meu aluno, compreender a realidade dele, mas principalmente, utilizar como um sinalizador para perceber como as coisas na vida dele estão.