sábado, 20 de outubro de 2007

Música - Quinta Semana - 22/10 a 28/10

ENTREVISTA COM LOJA DE DISCOS:

Não era de admirar que os CD's comprados pela proprietária fossem os indicados pelos clientes e os consagrados.
Constatei que a moda não está somente mais presente nas passarelas: ela invadiu as tendências literárias e musicais.
O que era modinha outrora, nem se houve falar e fica criando teia na pilha promocional.
Segundo a entrevistada, em sua loja, especialista e renomada na venda de CD's e DVD's diversos, o que mais vende são as Bandinhas


Passarela



San Marino


e a coletânea de Hip Hop Internacional vol. 5 Black Hits.



Pois é, bendito seja o comércio,
que manipula a sociedade,
que é manipulada pela mídia,
que é manipulada pelos formadores de opinião,
que são manipulados pelos donos do poder,
que são manipulados por seu desejo sagaz de acumular cada vez mais capital,
que é o SENHOR da nossa Sociedade.

Sexta Semana - 29/10 a 04/11

Quinta Semana - 22/10 a 28/10

Quarta Semana - 15/10 a 21/10

Terceira Semana - 08/10 a 14/10

Vou atualizar!

sábado, 13 de outubro de 2007

Artes Visuais - reflexões

A análise das imagens das representações de família mexeram muito comigo. Tenho me questionado muito (e a cada atividade, cada vez mais) sobre que tipo de valores temos passado a nossos alunos. Percebo que a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola é muito mais do que um mero cumprimento burocrático, como na maioria das vezes é encarado, sendo construído por um grupo restrito de profissionais, muitas vezes deixando a par do processo boa parte da comunidade escolar. Tenho pensado muito na elaboração dos Planos de Estudos, algo que está sendo desenvolvido neste ano em Sapiranga e ação para a qual têm sido convidados os professores envolvidos.
Hoje estava conversando com a minha mãe, que já comecei muitos cursos em diferentes faculdades (já cursei UNISINOS e FEEVALE, Jornalismo, Pedagogia, Letras Português/ Espanhol e Direito) e não querendo desmerecer nunca nenhuma delas, nem tampouco os aprendizados que colhi e que carrego na minha vida profissional e pessoal, fruto de cada uma delas, nunca uma Graduação mexeu tanto comigo, nunca me fez pensar tanto e mudar minhas atitudes.
Minhas verdades não são mais tão fixas. Minhas certezas não estão mais tão certas. Tenho aprendido que há muitos caminhos e que cada um deles carrega as suas verdades. Minhas análises e julgamentos não são mais tão severos. Tenho ouvido mais, refletido mais, sido mais tolerante e compreensiva. Tenho conseguido cada vez mais me colocar no lugar do outro e entender as suas atitudes, as suas verdades e entender que elas são fruto das suas vivências, das suas crenças e de imagens e valores, como os discutidos neste trabalho, que são injetados em sua mente diariamente.

sábado, 6 de outubro de 2007

Segunda Semana - 01/10 a 07/10


TEATRO



Na primeira aula, achei muito interessantes e válidas as técnicas apresentadas.

Pouco a pouco, percebi que eu e outras colegas fomos nos soltando. De uma maneira lenta, os exercícios foram ganhando complexidade.

Vamos resgatar para posterior pesquisa e uso, as atividades desenvolvidas:

* Chefe Manda - quando o chefe dava uma ordem precedida da expressão "chefe, manda" deveríamos segui-la. Quando desse uma ordem sem essa precedência deveríamos ignorá-la. Achei um exercício excelente, fazendo com que todos se integrassem, relaxassem e fossem se soltando, bem como construindo cumplicidade e confiança no grupo.

* Caminhada com níveis e uso dos braços - num primeiro momento deveríamos caminhar livremente e quando fosse dada a ordem para parar, deveríamos "congelar" em níveis de altura diferentes, explorando vários espaços e posteriormente, utilizando as mãos para dar expressividade.

* Caminhada em grupos: com a contagem até 10, repetição da atividade anterior, mas divididos em 2 grupos. Sempre um estaria em forma de estátua e outro circulando. Assim, podíamos em criando, recriando imagens e esculturas.

* Fotos (no estilo da máquina maluca) - um a um íamos agregando uma pose para ir construindo uma história (deu show de rock, acidente de trânsito...).

* Fotos em 3 e 5 tempos - Deveríamos criar histórias com 3 e depois 5 ou mais fotos.

As atividades que tivemos atividades que fizemos (formar conjunto de fotos contando uma história).

A aprendizagem que fica para mim, a partir dos estudos teóricos que tivemos e da vivência tida, é que apesar de essas atividades serem espetaculares, as das fotos não devem ser utilizadas "de supetão" (não sujeitei ainda a testes) com crianças de séries iniciais (por não terem o nível de abstração desenvolvido e serem apegadas ao concreto).

Acredito que deve-se partir do uso de panos, objetos, roupas para criarem-se personagens, imagens para serem recriadas (foto). Adorei a menção do professor de que já utilizou desenhos no quadro produzidos pelos alunos.

As experiências que tive de mímica só tiveram sucesso com coisas muito fáceis de serem reproduzidas e que eram concretas para as crianças (correr). Atividades que exigissem mais abstração, raciocínio e expressão corporal para serem reproduzidas não tiveram sucesso.

O professor comentou que professoras em curso corriam até armários e paredes quando ele fazia menção a isso para ser representado algo, a invés de imaginar a parede e o armário.

Já disse no Fórum e repito: "Acredito no teatro como forte instrumento de resgate da auto-estima e penso que apesar das barreiras é saudável persuadir nossos alunos a enfrentarem seus medos e se exporem, ultrapassando limites e redescobrindo suas potencialidades. Muitas vezes, eles têm um enorme desejo de contracenar, mas a baixa-estima os impede de se colocarem à disposição para encenar e se entristecem vendo os mesmos colegas de sempre brilharem".

E disso eu tenho comprovação. Há anos atrás construi uma peça com alunos de 2ª série envolvendo a sala toda na criação de cenário, detalhes da história e escolha de áudio. TODOS contracenaram. Eu cuidei do áudio e não tinha iluminação. Foi uma experiência linda! E que me rendeu, não, NOS rendeu muitos frutos e crescimento.

Primeira Semana - 22/09 a 30/09

ARTES VISUAIS




METODOLOGIA TRADICIONAL



* Postura autoritária do professor;
* Transmissão de conteúdos reprodutivos;
* Aluno não interage, só reproduz;
* Desenvolvimento de destrezas, não criação;
* Preparo para o mundo do trabalho;
* Incentivo à cópia.



ESCOLA TECNICISTA



* Prepara para o mercado de trabalho;
* Objetivo principal: ensinar a fazer;
* Originada nos EUA em 1950;
* Aparece no Brasil em 1960;
* Processos mecânicos

ESCOLA NOVA



Surge no Brasil em 1930;
Objetivo: livre expressão;
Trabalho centrado na criança, privilegiando sua intuição, criação e inteligência;
Crianças reproduzem livremente, sem intervenção do professor.




PROPOSTA TRIANGULAR




* o fazer artístico;
* a análise de obras e projetos de arte;
* a história da arte;
* Vivenciar e compreender as linguagens da arte;
* Apreciar, refletir e fazer.



MINHAS CONCLUSÕES



É sabido que encontramos no País todas essas metodologias e analisando a minha prática da sala de aula, acabei registrando passagens das três primeiras.
O que mudou em mim após estas leituras e reflexões?
Agora percebo o quanto a Arte é importante e deve estar permanentemente presente em sala de aula.
Não aprendi a admirá-la como Disciplina. Ela não era prazerosa e não tinha sentido.
Mas ela tem e a frase que mais me marcou das leituras foi “As novas tendências para o ensino da arte enfatizam um maior compromisso com a cultura e a história”.


Marco minha nova linha de pensamento com a obra de Picasso entitulada “Guernica”, que após a primeira aula presencial passei a compreender e admirar.
Cada obra de arte tem um foco, um objetivo, uma linguagem, uma forma...estarei mais atenta a isso e percebo que algo está mudando em mim sobre ela, a partir do momento em que fazer atividades desta disciplina finalmente tornou-se um prazer, com sentido e vital importância.






LITERATURA




Trabalhar com aromas na Hora do Conto foi algo que nunca me ocorreu e que estou maluca pra fazer! Acabei utilizando fragâncias em aulas não muito criativas dentro da temática dos "Sentidos".



"Contar histórias é suscitar o imaginário, descobrir conflitos, impasses, encontrar soluções, esclarecer dúvidas, sentir emoções diferentes, encontrar outros lugares, outros tempos, outros pensamentos. " Fanny Abramovich


"Quando uma criança escuta, a história que se conta penetra nela simplesmente, como história. Mas existe uma orelha detrás da orelha que conserva a significação do conto e o revela muito mais tarde" Louis Paswels



Vou reproduzir um trecho da minha argumentação no Fórum da Disciplina que reflete minhas conclusões, acerca das citações acima:



Me preocupa muito mais o que conto e no que implicará para a criança, do que discutir formas de contar. Estou ansiosa para analisar os contos. Sugiro que todas e o Ed leiam "A ditadura da beleza e a revolução das mulheres", do Augusto Cury e "Complexo de Cinderela", da Colette Dowling. O primeiro reflete o vício no corpo magro, a injeção diária de exigência de cuidados com o corpo, não necessariamente ligados a hábitos saudáveis (formando comunidades anoréxicas e adolescentes/ mulheres infelizes). O segundo retrata o que o título diz: reflete a mulher que, embalada desde a tenra infância por contos infantis, aguarda o príncipe encantado, que aturará tudo, a protegerá e assumirá o papel assumido outrora pelo pai da donzela. Quem ainda tiver paciência, tem o "Síndrome de Peter Pan", que reflete a vida do homem na Terra do Nunca. Sugiro também visitarem o site http://www.mensagemsubliminar.com.br, para refletirmos sobre o que de fato tem chegado a nossos alunos. Tive uma cadeira na faculdade de Psicologia na educação onde debatemos apenas numa noite os clássicos e aquela foi a que mais marcou a minha vida. Quero muito aprofundar esse assunto!




LUDICIDADE e EDUCAÇÃO






Bem, a maior aprendizagem desta aula foi o desapego à preocupação de aliar objetivos a tudo: o objetivo da brincadeira é brincar. Adorei a citação de que "Para ser professor é preciso voltar a ser criança".


Fiquei intrigada com a dificuldade com que tive de mover o corpo durante a atividade do "Pássaro louco". E sei que a mesma técnica com as palavras-chave "coelho sai da toca", "toca sai do coelho" e "terremoto" teriam feito com que eu agisse com maior rapidez. Qual é a explicação para isso? Treino. Dizem que para evitar o mal de Alzheimer é bom realizar atividades corriqueiras de forma diferente (fazer percursos diferentes, pentear cabelo para outro lado) de modo que a mente seja obrigada a agir. A idéia é mudar e criar variações sempre, para forçar o raciocínio.




MÚSICA


Já trabalhei com paródias, mas nunca tinha me ocorrido, como na primeira aula de música, propor a musicalização de poesias e pequenos versos (isso é uma forma de tornar mais prazeroso o estudo da poesia, visto que para cantar, é preciso interpretar).

O interessante é que através da música pode-se decidir que mensagem se deseja passar. Logo, um canto de amor, pode virar um deboche ou hipocresia e uma mentira descabida pode ganhar veracidade.

Estudar música, desfrutá-la, é expor sentimentos, curar dores, gerar entusiasmo, despertar a imaginação, ser diferente, fazer diferente, tornar diferente, expressar o que é, ser o que se é, sonhar o que pode ser, sonhar o que nã pode ser, conhecer o próprio corpo e a própria mente.

Música é magia, é obra de Deus.



Primeira Semana - Artes



Pois é, me atrapalhei um pouco na criação do Blog e acabei postando no meu Blog antigo " http://kellimattes.blogspot.com/" algumas aprendizagens da primeira semana. Visitem!
Mas, deixem-me me recuperar e aprofundar mais.
Nunca tive boa desenvoltura manual. Nunca gostei muito de Artes. E tenho total convicção que isso justifica-se principalmente pela postura dos professores que tive: humilhavam as tentativas de produções artísticas por não atingirem a forma perfeita.
Tem uma professora que eu detesto até hoje. Às vezes passava horas tentando reproduzir o melhor que eu podia e quando chegava na escola ela dizia "Tem que ter PERCEPÇÃO (me lembro até do tom da voz e da cara de nojo) e me mostrava (e aos meus colegas) o desenho perfeito de um a artista da turma. Sem dúvida, isso não era nem um pouco motivador, nem me auxiliava a crescer nas minhas produções.
Assistindo a primeira aula de Artes me dei por conta do quanto pode ser prazeroso o estudo desta Disciplina. O que sei de pintores, formas artísticas, etc...partiu do meu próprio interesse. Nunca tive um professor que analisasse obras com os alunos, perpassasse os estilos artísticos ou refletisse o perídodo histórico em que as mesmas estavam inseridas. Se estudamos com os pequeninos Datas Comemorativas das mais diversas, por que julgar que a ARTE seria de difícil compreensão para eles?
A aula me fez pensar que é possível sim, ultrapassar os bichinhos de argila, os brinquedos de sucata, as pinturas livres, temáticas e viajar pelo mundo dos grandes artistas e pensadores do mundo, analisando, imitando ou recriando as suas obras.
Fiquei bastante empolgada! Acho a Arte fantástica, apesar de não ter domínio nenhum dela.
Mas ela, é uma eterna descoberta e uma permanente conquista.